TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade. Esses sinais devem obrigatoriamente manifestar-se na infância, mas podem perdurar por toda a vida, se não forem devidamente reconhecidos e tratados.
O distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. A dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e a agitação motora que caracterizam a síndrome podem prejudicar o aproveitamento escolar e ser responsável por rótulos depreciativos que não correspondem ao potencial psicopedagógico dessas crianças.
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TDAH não é uma doença nova. Já foi descrita em meados do século 19 e sua frequência é igual em todo o mundo. De acordo com o DSM.IV, o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome pode ser classificada em três tipos:
TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade;
TDAH combinado.
Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Na adolescência, o risco maior está no uso abusivo do álcool e de outras drogas.
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